Na passagem de ano 2020/2021, repetiram-se algumas "tradições populares" que representam um elevado risco para as operações das aeronaves.
Em um caso, uma aeronave da Avianca, procedente do Orlando, após pousar no Aeroporto Internacional de Bogotá - El Dorado, "colheu" uma balão plástico (daqueles que ascendem com ar quente). Ao visualizar o quanto o artefato se enredou no profundor da aeronave, pode-se imaginar o que poderia ter ocorrido se o lamentável evento tivesse ocorrido alguns minutos antes, com a aeronave ainda em voo.
Fonte: The Aviation Herald
Em outro caso, também em razão de uma tradição no Líbano de, na passagem de ano, celebrar atirando para o alto a esmo, 4 (quatro) aeronaves novas da Middle East Airlines foram atingidas por uma verdadeira "chuva" de balas perdidas. No Líbano é uma tradição; no Rio de Janeiro, ballas traçantes podem ser vistas cruzando os céus, nos frequentes confrontos envolvendo traficantes...
Fonte: Lebanon News
E pensar que há, ainda, quem defenda estas "tradições", como a soltura de balões no Rio de Janeiro, que encontra, até mesmo, amparo na mídia televisiva para fazer propaganda da prática ilegal, prejudicando os incansáveis esforços do Centro Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos - CENIPA, do Comando da Aeronáutica.



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